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Friday, June 27, 2008

EXPERIÊNCIAS

Experiências

Preparações do Mercúrio Filosófico

Ireneu Filaleto

O presente tratado foi escrito por Eirenaeus Philalethes, cidadão Inglês e Cosmopolita e traduzido da Collectanea Chemica por Rubellus Petrinus.


Experiências

Para a preparação do Mercúrio Filosófico, pela Lua e o Régulo Marcial Estrelado, para a Pedra Filosofal

por

Ireneu Filaleto

1. O Segredo do Arsénico Filosófico.

Tomei uma parte do Dragão Ígneo e duas partes do Corpo Magnético; preparei-os juntos por meio de um fogo forte, e na primeira fusão (a) foram feitas cerca de oito onças do verdadeiro arsénico.

2. Segredo para preparar o Mercúrio com o seu Arsénico e separar-lhe as fezes.

Tomei uma parte de bom arsénico, e fiz o casamento com duas partes da Virgem Diana e uni-os num só corpo: triturei finamente, e com isto preparei o meu Mercúrio, trabalhando todo o conjunto no calor até que eles estivessem muito bem preparados; em seguida, purguei-os com o sal de urina para separar as fezes que recolhi separadamente.

3. A Purificação do Mercúrio Filosófico.

O Mercúrio assim preparado está ainda contaminado com alguma impureza externa, e por isso destila-o três ou quatro vezes num alambique apropriado, com a sua cucúrbita de aço; depois lava-o com sal de urina até que ele seja claro e brilhante, e que não deixe rasto ao escorrer.

4. Outra Purgação excelente.

Tomai dez onças de sal decrepitado, outro tanto de escórias de Marte e uma onça e meia de Mercúrio preparado; triturai o sal e as escórias em partículas muito finas num almofariz de mármore; então, introduzi o Mercúrio e triturai-o com vinagre, até que o Mercúrio desapareça. Colocai-o dentro de um vaso de vidro, e destilai-o em banho de areia num alambique, até que todo o Mercúrio ascenda puro, claro e resplandecente; reiterai isto três vezes, e tereis o Mercúrio muito bem preparado para o Magistério.

5. Segredo da justa Preparação do Mercúrio Filosófico.

Cada preparação do Mercúrio com o seu arsénico é uma Águia; Assim que as plumas da Águia forem purgadas da negritude do corvo, fazei-o voar até sete vezes e da mesma maneira, até ao décimo voo.

6. Segredo do Mercúrio Filosófico.

Tomei a quantidade de Mercúrio requerido, e mistureio-o com engenho com o seu verdadeiro arsénico cerca de quatro onças de Mercúrio, e aligeirei a consistência da mistura; purguei-o depois de maneira conveniente, destilei-o e obtive o corpo puro da Lua, o que me deu a conhecer que tinha feito a preparação devidamente.

Em seguida juntei-lhe o seu peso de arsénico, e adicionei o seu peso anterior de Mercúrio, de maneira que o Mercúrio possa prevalecer ligeiro e fluido e, então, purguei-o para o lavar da negritude até quase à brancura da Lua.

Em seguida tomei meia onça de arsénico, do qual fiz o casamento devido; adicionei este ao desposado Mercúrio, sendo feito à temperatura semelhante à argila de moldar, mas um pouco mais leve.

Purguei-o outra vez na devida maneira. A purgação foi trabalhosa e longa. Fi-lo com o sal de urina que achei ser a melhor neste trabalho.

7. Outra Purgação mas ainda melhor.

A melhor maneira que encontrei para purgá-lo foi com vinagre e sal marinho puro, e assim no espaço de meio dia pude preparar uma Águia; fiz voar a primeira Águia e Diana permaneceu com um pouco de tintura de bronze (b).

Comecei a segunda Águia removendo as superfluidades, e depois fi-la voar, e de novo as Pombas de Diana permaneceram com a tintura de bronze.

Conjuguei a terceira Águia, e purguei as superfluidades, removendo-as, até à brancura; então fi-la voar, e uma grande parte de bronze permaneceu com as pombas de Diana.

Depois fi-la voar duas vezes por si mesma, para a extracção total de todo o corpo.

Então conjuguei a quarta Águia por partes, adicionando mais e mais do seu próprio humor gradualmente, e foi feita uma consistência muito temperada, na qual não foi encontrada hidropisia (ou supérflua humidade) como foi nas anteriores Águias.

8. Encontrei a melhor via de Preparar o Mercúrio Filosófico, tal como segue :

A massa amalgamada, desposada ou junta intimamente pelo devido casamento, coloco-a num cadinho e num forno em banho de areia por meia hora sem que haja sublimação; seguidamente, retiro-a do cadinho e trituro-a fortemente; então coloco-a novamente num cadinho e no forno, e depois de um quarto de hora aproximadamente, trituro-a outra vez num almofariz quente.

Por este meio o amálgama começa a ser limpo e expele uma grande quantidade de pó. Então coloco-o novamente num cadinho e no fogo como antes por um tempo conveniente, de modo que não sublime. Mas quanto maior é o fogo, melhor; assim, colocando-o continuamente no fogo e triturando sempre, até quase todo o pó desaparecer completamente; depois lavo-o, as fezes saem facilmente, e o amálgama se torna firme sem qualquer heterogeneidade. Então, lavo-o com sal, aqueço-o novamente e trituro-o. Repito todo este processo limpando-o de toda a espécie de fezes.

9. Uma tripla prova da excelência do Mercúrio Preparado.

Toma teu Mercúrio preparado com o seu arsénico de sete, oito, nove, ou dez Águias; coloca-o num vaso, e luta-o com o Lutum Sapientiae (luto da sapiência). Coloca-o num forno em banho de areia e deixa-o permanecer num calor de sublimação, até que ele possa ascender e descender dentro do vaso, até ser coagulado um pouco mais espesso que a manteiga. Continua até uma perfeita coagulação até que esteja tão branco como prata.

10. Outra Prova.

Se pela agitação num vaso de vidro com sal de urina, ele se tornar por si próprio num pó branco impalpável de modo que não apareça como Mercúrio, e espontaneamente, num lugar quente e seco, coagula-se novamente em a Mercúrio ligeiro, isto é o suficiente: mas ainda melhor, se sendo agitado em agua da fonte, ele correr em pequenos glóbulos ou partículas; porque se o corpo está em grãos ele não será deste modo convertido e separado em pequenas e diminutas partes.

11. A Terceira Prova.

Destilai-o num alambique de vidro, com uma cucúrbita de vidro; se ele passar e não deixar rastro, é uma boa água mineral.

12. A Extracção do Enxofre do Mercúrio vivo por Separação.

Toma a mistura corporal e espiritual do teu composto, o corpo do qual é coagulado do volátil pela digestão, e separa o Mercúrio do seu Enxofre num alambique de vidro, e terás a Lua branca fixa e resistente à Água forte e mais pesada que a lua vulgar.

13. O Sol Mágico a partir desta Lua.

A partir deste Enxofre branco, pelo fogo, terás um Enxofre amarelo por uma operação manual cujo sol é o Chumbo vermelho do filósofos.

14. Ouro Potável a partir deste Enxofre.

Tu podes tornar este Enxofre amarelo num óleo tão vermelho como sangue, pela circulação com o Mênstruo filosófico mercurial volátil; assim terás uma admirável panaceia ou medicina universal.

15. A Conjugação Grosseira do Mênstruo com o seu Enxofre para a Formação do Filho do Fogo.

Toma do teu purgado, melhor, preparado e mais escolhido Mercúrio, de sete, oito, nove ou pelo menos dez águias; mistura-o com o Latão preparado ou seu Enxofre Vermelho; isto é, duas partes de água, ou pelo menos três, com uma do puro Enxofre, moído e purgado.

N.B. Mas é melhor que tomes duas partes para uma.

16. Elaboração da Mistura por uma Operação Manual.

Esta tua mistura será muito bem moída sobre mármore; depois será lavada com vinagre e sal amoníaco, até que dele saiam todas as suas fezes negras; então será lavado de toda a sua salinidade e acrimónia com água clara da fonte; seguidamente será seco em cima de papel branco limpo voltando-o de um lado para outro com a ponta de uma faca até à excelente secura.

17. Colocação do Feto no Ovo Filosofal.

Estando a mistura seca, põe-na dentro de um vaso oval, do melhor e mais transparente vidro, do tamanho de um ovo de galinha; que neste vaso a matéria não exceda duas onças; sela-o hermeticamente.

18. O Regime do Fogo.

Então, constrói um forno, no qual tu possas manter um fogo imortal; nele tu farás um calor em banho de areia do primeiro grau, no qual o orvalho do nosso composto possa ser elevado e circulado continuamente, dia e noite, sem qualquer intermitência, etc. E neste fogo o corpo morrerá e o espírito será renovado; e por fim a alma será glorificada e unida a um corpo novo imortal e incorruptível.

Assim é feito um novo Céu.

  1. Em algumas edições é feita referência à quinta fusão.
  2. Há edições que em vez de bronze se referem ao cobre, o que está mais de acordo com o texto da Entrada Aberta ao Palácio Fechado do Rei.

FIM

EXPLICACIÓN DE LA TABLA DE ESMERALDA


EXPLICACIÓN DE LA TABLA DE ESMERALDA

Hortulano


PREFACIO


Alabanza, honor y gloria os sean dadas por siempre, ¡Oh, Señor Dios Todopoderoso! Con vuestro querido Hijo Jesucristo, nuestro Salvador, verdadero Dios y único Hombre Perfecto, y con el Santo Espíritu Consolador, Trinidad santa, que es el único Dios. Os doy gracias porque habiendo conocido las cosas pasajeras de éste mundo, enemigo nuestro, me habéis retirado de él por vuestra misericordia, para que yo no fuera pervertido por sus voluptuosidades engañosas. Y como veo a muchos que trabajan en éste arte, no seguir el recto camino, os suplico, mi Señor y mi Dios, que os plazca el que yo pueda desviar del error, por la ciencia que me habéis dado, a todos mis queridos y bienamados, a fin de que, conociendo la verdad, puedan alabar vuestro santo Nombre, que sea eter-namente bendito.
Así pues, yo, Hortulano, -es decir, Jardinero-, llamado así a causa de los jardines marítimos, indigno como soy de ser llamado discípulo de la Filosofía, movido por la amistad que debo a mis amados, he querido poner por escrito la declaración y explicación cierta de las palabras de Hermes, padre de los Filósofos, aunque sean oscuras, y declarar sinceramente toda la práctica de la verdadera obra.
Ciertamente, de nada sirve que los Filósofos quieran esconder la ciencia en sus escritos cuando está operando la doctrina del Espíritu Santo.



CAPITULO I

El arte de Alquimia es
cierto y verdadero


El Filósofo dice: Es verdad, refiriéndose a que el arte de Alquimia nos ha sido dado. Sin mentira, dice esto para convencer a quienes dicen que la ciencia es mentirosa, es decir, falsa. Cierto, es decir, experimentado, pues todo lo que ha sido experimentado es muy cierto. Y muy verdadero, pues el muy verdadero Sol es procreado por el arte. Dice muy verdadero en modo superlativo, porque el Sol engendrado por éste arte sobrepasa a todo Sol natural en todas sus propiedades, tanto medicinales como de las otras.

CAPITULO II

La piedra ha de dividirse en dos partes


A continuación, trata de la operación de la piedra, diciendo que lo que está abajo es como lo que está arriba. Dice esto porque, por el Magisterio, la piedra se divide en dos partes principales: la parte superior, que sube hacia arriba y la parte inferior, que permanece abajo, fija y clara. Y sin embargo, éstas dos partes concuerdan en virtud, por eso dice: y lo que está arriba es como lo que está abajo. Ciertamente, ésta división es necesaria. Para hacer los milagros de una sola cosa, es decir, de la piedra, pues la parte inferior es la tierra, que es la nodriza y el fermento, y la parte superior es el alma, que vivifica toda la piedra y la resucita. Por eso, una vez realizadas la separación y la conjunción, aparecen numerosos milagros en la Obra secreta de la Naturaleza.

CAPITULO III

La piedra posee en sí misma
los cuatro elementos


Y del mismo modo que todas las cosas han sido y han venido de uno por mediación de uno. Aquí da un ejemplo, al decir que todas las cosas han sido y han venido de uno, es decir, de un globo confuso, o de una masa confusa, por mediación, es decir, por el pensamiento y la creación de uno, o sea, de Dios todopoderoso. Así, todas las cosas han nacido, es decir, han salido, de esta cosa única, es decir, de una masa confusa, por adaptación, es decir, por el único mandato y milagro de Dios. Así, nuestra piedra nace y surge de una masa confusa, que contiene en sí todos los elementos y que ha sido creada por Dios, y por su milagro nuestra piedra sale de allí y nace.

CAPITULO IV

La piedra tiene padre y madre,
que son el Sol y la Luna


Del mismo modo que vemos a un animal engendrar naturalmente otros animales parecidos a él, así el Sol engendra artificialmente al Sol por virtud de la multiplicación de la piedra, por eso continúa: el Sol es su padre, es decir, el Oro de los Filósofos. Y dado que en todas las generaciones naturales ha de haber un lugar propio para recibir las simientes con cierta conformidad de parecido entre sus partes, así también es preciso que en ésta generación artificial de la piedra, el Sol tenga una materia que sea como una matriz adecuada para recibir su esperma y su tintura. Y esto es la Plata de los Filósofos, por eso continúa diciendo: la Luna es su madre.

CAPITULO V

La conjunción de las partes es la concepción y la generación de la piedra


Cuando ambos se reciben el uno al otro en la conjunción de la piedra, la piedra es engendrada en el seno del viento, y eso es lo que dice después: El viento la ha llevado en su seno. Se sabe que el viento es el aire, y el aire es vida, y la vida es el alma, que, como ya he dicho antes, vivifica toda la piedra. Así pues, es necesario que el viento traiga toda la piedra y la transporte, y que engendre el Magisterio. De ello se infiere que deba recibir el alimento de su nodriza, es decir, de la tierra. Dice el Filósofo: la tierra es su nodriza; Pues al igual que el niño sin el alimento que recibe de su nodriza no crecería jamás, así también nuestra piedra jamás llegaría a existir sin la fermentación de la tierra, y el fermento se llama alimento. De éste modo, por conjunción del padre con la madre se engendra la cosa, es decir, los hijos semejantes a los padres, que, si son sometidos a una larga decocción se harán semejantes a la madre y tendrán el peso del padre.


CAPITULO VI

La piedra es perfecta
si el Alma se fija al cuerpo


Después continúa: el padre de todo, el Thelesma de todo el mundo está aquí. Es decir, que en la obra de la piedra hay una vía final. Y notad que el Filósofo llama a la operación el padre de todo, el Thelesma, es decir, de todo el secreto o tesoro de todo el mundo, es decir, de toda la piedra que se haya podido encontrar en éste mundo. Está aquí, como si dijera: aquí te lo muestro. Pues el Filósofo dice: ¿Quieres que te muestre cuando está acabada y perfecta la fuerza de la piedra? será cuando se haya transformado y convertido en su tierra, por eso dice: su fuerza y potencia serán completas, es decir, perfectas y completas, si se convierte y transforma en tierra. Es decir, si el alma de la piedra (de la que antes se ha hecho mención, diciendo que el alma es llamada viento y aire y que en ella está toda la vida y la fuerza de la piedra) se transforma en tierra de la piedra y se fija, de tal manera que toda la sustancia de la piedra esté de tal modo unida a su nodriza, (que es la tierra) que toda la piedra se transforme en fermento, y de igual modo que cuando se hace pan un poco de levadura nutre y fermenta una gran cantidad de masa, cambiando así toda la sustancia de la pasta en fermento, de la misma manera el Filósofo indica que nuestra piedra ha de ser fermentada, de manera que sirva de fermento para su propia multiplicación .

CAPITULO VII

La mondación de la piedra


A continuación enseña como ha de multiplicarse la piedra. Pero antes hace referencia a la mondación de la piedra y a la separación de sus partes diciendo: separarás la tierra del fuego, lo sutil de lo espeso, suavemente y con gran industria. Suavemente, es decir, poco a poco y sin violencia, antes bien, con espíritu e industria, es decir, por medio del excremento o estercolero filosofal. Separarás, es decir, disolverás, pues la disolución es la separación de las partes. La tierra del fuego, lo sutil de lo espeso, es decir, la suciedad y la inmundicia del fuego, del aire, del agua y de toda la sustancia de la piedra, de modo que permanezca en su totalidad sin mancha alguna.

CAPITULO VIII

La parte no fija de la piedra ha de separar a la parte fija y elevarla


Así preparada, la piedra ya puede ser multiplicada. Por eso aquí pone la multiplicación, y habla de la fácil licuefacción o fusión de ésta por aquella virtud que tiene de ser penetrante en los cuerpos duros y blandos, diciendo: Subirá de la tierra al cielo y de nuevo bajará a la tierra. Aquí hay que indicar que, aunque nuestra piedra, durante su primera operación, se divida en cuatro partes que son los cuatro elementos, hay en ella dos partes principales, (como antes se ha dicho): una que sube hacia arriba llamada parte no fija, o volátil, y otra que permanece fija abajo, que se llama tierra o fermento, como ya se ha dicho. Pero hay que tener una gran cantidad de la parte no fija para dársela a la piedra cuando ya esté limpia y sin mancha, y habrá que dársela por medio del Magisterio cuantas veces sean necesarias, hasta que por virtud del Espíritu, al sublimarla y hacerla sutil toda la piedra sea llevada hacia arriba.
De esto habla el Filósofo cuando dice: Sube de la tierra al cielo.

CAPITULO IX

Luego ha de ser fijada la piedra volátil


Hecho todo lo cual, habrá que incerar esta piedra, (así exaltada y elevada o sublimada) con el aceite que ha sido extraído de ella misma durante la primera operación y que es llamado agua de la piedra. Y se la hará retornar a menudo, sublimándola, hasta que por la virtud de la fermentación de la tierra (con la piedra elevada o sublimada) toda la piedra descienda del cielo a la tierra por reiteración, permaneciendo fija y fluida. Y eso es lo que dice el Filósofo: Y bajará de nuevo a la tierra, de este modo recibe la fuerza de las cosas superiores, sublimando, y de las inferiores, descendiendo, es decir, que lo corporal se tornará espiritual durante la sublimación y lo espiritual se tornará corporal durante el descenso, esto es, cuando desciende la materia.

CAPITULO X

De la utilidad del arte y
de la eficacia de la piedra


Por éste medio tendrás la gloria de todo el mundo, es decir, con esta piedra, así compuesta, tendrás la gloria de todo el mundo y toda oscuridad se alejará de ti. Es decir toda pobreza y enfermedad. Es la fuerza fuerte de toda fuerza, pues no hay comparación entre la fuerza de ésta piedra y las otras fuerzas de este mundo, pues vencerá toda cosa sutil y penetrará toda cosa sólida. Vencerá, es decir, que al vencer y al elevarse, transformará y cambiará el mercurio vivo, congelándolo, por más que sea sutil y blando, y penetrará a los demás metales, que son cuerpos duros, sólidos y firmes.



CAPITULO XI

El Magisterio imita la
creación del Universo


A continuación el Filósofo da un ejemplo de la composición de su piedra, diciendo: Así fue creado el mundo, es decir, que nuestra piedra se hace igual que como fue creado el mundo, pues las primeras cosas de todo el mundo, y todo lo que en el mundo ha habido, ha sido previamente una masa confusa y un caos sin orden, como ya se ha dicho antes. Y después, por el artificio del soberano Creador, esa masa confusa, después de haber sido admirablemente separada y rectificada, fue dividida en cuatro elementos; y a causa de tal separación se hacen diversas y diferentes cosas. Así, también se pueden hacer diversas y diferentes cosas por la producción y disposición de nuestra obra y por la separación de los elementos de los diversos cuerpos. De ello saldrán admirables adaptaciones, es decir, si separas los elementos se harán las admirables composiciones propias de nuestra obra, en la composición de nuestra piedra, por conjunción de los elementos rectificados. De las que, es decir, de éstas cosas admirables y adecuadas a tal fin, el medio, es decir, el medio de proceder, está aquí.

CAPITULO XII

Declaración enigmática
de la materia de la piedra


Por eso he sido llamado Hermes Trismegisto, es decir, Mercurio tres veces muy grande. Después de haber mostrado la composición de la piedra, el Filósofo muestra, de modo encubierto, de qué está hecha nuestra piedra, nombrándose a sí mismo. En primer lugar, a fin de que sus discípulos, cuando lleguen a esta ciencia, se acuerden siempre de su nombre. Sin embargo, el con qué se hace la piedra lo trata a continuación, diciendo: porque tengo las tres partes de la Filosofía de todo el mundo, que están, las tres, contenidas en nuestra piedra, es decir, en el Mercurio de los Filósofos.

CAPITULO XIII

Porqué se llama perfecta a la piedra

Esta piedra es llamada perfecta porque tiene en ella la naturaleza de las cosas minerales, vegetales y animales, por eso es llamada triple y también tri-una, es decir, triple y única, que posee en sí cuatro naturalezas, es decir, los cuatro elementos, y tres colores, el negro, el blanco y el rojo; también se la llama Grano de trigo, que si no muere quedará sólo, pero si muere, (como antes se ha dicho hablando de la conjunción) traerá mucho fruto, es decir, cuando las operaciones de las que hemos hablado, se cumplan.
¡Oh, amigo lector! si ya sabes la Operación de la piedra, te he dicho la verdad, y si no la sabes, no te he dicho nada. Lo que he dicho de la Operación del Sol está cumplido y acabado. Es decir, lo que se ha dicho de la operación de la piedra de tres colores y cuatro naturalezas que están en una cosa única, a saber, en el mercurio filosofal, está cumplido y acabado.

EL SECRETO DEL ELIXIR DE LA INMORTALIDAD

EL SECRETO del ELIXIR DE LA INMORTALIDAD LLAMADO ALKAHEST ó IGNIS-AQUA Por EIRENAEUS PHILALETHES Comunicado a su Amigo, un Hijo del Arte y actualmente un Filósofo En forma de Preguntas y Respuestas

EL SECRETO DEL LICOR ALKAHEST

1. Pregunta.– ¿Qué es el Alkahest?

Respuesta.– Es un Menstruum Católico y Universal, y, en una palabra, puede ser llamado un Agua Ardiente (Ignis-Aqua), un ens simple e inmortal, penetrante, que reduce todas las cosas a su Substancia Líquida original, y a cuyo poder nada puede resistirse puesto que actúa sin reacción alguna por parte del paciente. No le falta nada porque está equilibrado y por ello se puede subyugar, y sin embargo, después de haber disuelto todas las demás cosas, su naturaleza original permanece inalterada, y después de mil operaciones, todavía conserva las mismas virtudes que poseía al principio.

2. P.– ¿De qué materia está hecho?

R.– Es una sal noble corriente, preparada con precioso arte hasta satisfacer los deseos del artista ingenioso. Así pues, no es ninguna sal corpórea convertida en líquido por simple solución, sino un espíritu salino al que el calor no puede hacer coagular por evaporación de la humedad; está formado de una substancia espiritual uniforme, volátil bajo un suave calor sin dejar ningún residuo. Así pues, este espíritu no es ácido ni alcalino, sino una sal.

3. P.– ¿Cuál es su igual?

R.– Si conocéis la una, podréis conocer sin dificultad la otra; buscad por lo tanto, puesto que los Dioses han hecho de las Artes la recompensa de la industriosidad.

4. P.– ¿Cuál es la siguiente substancia [o materia] del Alkahest?

R.– Os he dicho que es una sal. El fuego rodeó la sal y el agua envolvió al fuego, sin embargo no lo menguó, puesto que así está hecho el fuego del filósofo del que hablan. El vulgo se quema con el fuego, nosotros con el agua.

5. P.– ¿Cuál es la sal más noble?

R.– Si deseáis aprender esto, descended dentro de vos mismo, puesto que, como la sal a su Vulcano, la lleváis con vos, si sois capaz de discernirla.

6. P.– ¿Cuál es? Decidme, os lo ruego.

R.– La sangre del hombre fuera de su cuerpo, o la orina humana, puesto que ésta es un excremento separado de la sangre en su mayor parte. Cada una da una sal volátil y una fija y si sabéis cómo recolectarlo y elaborarlo, tendréis el más preciado Bálsamo de la Vida.

7. P.– ¿Son las propiedades de la orina humana más nobles que las de ninguna otra bestia?

R.– En muchos aspectos, puesto que aunque sólo es un excremento, su sal aún no tiene rival en toda la naturaleza universal.

8. P.– ¿Cuáles son sus partes?

R.– Una volátil y una más fija; aunque pueden ser alteradas de diversas maneras según la variedad que se recete.

9. P.– ¿Hay algo en la orina que sea diferente de su más íntima y específica naturaleza urinácea?

R.– Sí, a saber, una flema acuosa, y sal marina que asimilamos con la carne. Esta permanece entera y sin digerir en la orina, por separación puede ser apartada, y deja de existir después de un tiempo conveniente si no se ingiere la cantidad suficiente en la carne.

10. P.– ¿De dónde viene esa flema, o humedad acuosa insípida?

R.– Mayormente de las diversas bebidas, y además cada cosa tiene su propia flema.

11. P.– Explicaos más claramente.

R.– Debéis saber que la orina, que consiste en parte de un Teffas acuoso (un humor excremental de la sangre), del que se separa el fermento úrico [reconocible] por el olor,1 es conducida por las bebidas hasta la vejiga, en parte por su virtud separativa, y desde allí penetra más profundamente sin ser alterada su salinidad, a no ser que la salinidad de la sangre y la de la orina sean iguales. Así pues, aparte de la sal contenida en la orina, todo lo demás es una flema inaprovechable.

12. P.– ¿mo es que parece que haya tanta flema en la orina?

R.– Se supone así, en primer lugar por el sabor; en segundo lugar por el peso; y en tercer lugar por sus propiedades.

13. P.– Sed vuestro propio intérprete.

R.– La sal de la orina contiene todo lo que es propiamente esencial de la orina, su olor es muy penetrante; el sabor difiere según la variedad que haya sido recetada, así que algunas veces es también sal con una salinidad úrica.

14. P.– ¿Qué habéis observado en relación a su peso?

R.– He observado muchas cosas: que tres onzas de orina, o un poco más, extraídas de un hombre sano, pesarán un poco más que ochenta gotas de agua mineral. De ellas he visto destilarse un licor de igual peso que dicha agua, por lo que es evidente que la mayoría de la sal quedó aparte.

15. P.– ¿Qué habéis observado sobre su virtud?

R.– La congelación de la orina por el frío es un argumento a favor de la existencia de flema en ella; puesto que la sal de orina no se congela si está un poco mezclada con algún líquido, aunque sea con agua.

16. P.– Sin embargo esta misma flema, cuidadosamente separada por destilación, retiene la naturaleza de la orina, como puede percibirse por su olor y sabor.

R.– Lo admito, aunque muy poco se puede discernir por el sabor; tampoco podríais percibir más, ya fuera mediante el olor o el sabor, que lo que podríais percibir de la sal de orina disuelta en agua pura.

17. P.– ¿Qué os ha enseñado la ciencia del fuego en relación a la orina?

R.– Me ha enseñado a hacer volátil la sal de orina.

18. P.– Luego, ¿qué es lo que queda?

R.– Un poso espeso negro y maloliente.

19. P.– ¿Es el espíritu completamente uniforme?

R.– Así aparece a la vista, al olfato y al sabor; y sin embargo contiene cualidades directamente opuestas entre sí.

20. P.– ¿Cuáles son?

R.– Según su virtud innata, por causa de una el Dulech se coagula y por causa de la otra, se disuelve.

21. P.– ¿Qué más?

R.– En la coagulación de la orina, se descubre su espíritu etílico.

22. P.– ¿Existe tal espíritu en la orina?

R.– Por supuesto, realmente existe en toda orina, incluso en la del más sano de los hombres, y por el Arte se puede preparar una gran cantidad.

23. P.– ¿Qué eficacia tiene este espíritu?

R.– Una que es de lamentar, y que realmente puede movilizar nuestra compasión por la humanidad.

24. P.– ¿Por qué?

R.– De ahí el Dulech, su más encarnizado enemigo, tiene su origen.

25. P.– ¿Daréis un ejemplo de esto?

R.– Lo haré. Tomad orina y disolvedla en una cantidad conveniente de salitre. Dejadlo durante un mes, después del cual lo destiláis. Emanará un espíritu que quemará la lengua como si fuese un carbón al rojo vivo. Verted nuevamente este espíritu y destiladlo repetidamente en cuatro o cinco sesiones, extrayendo cada vez no más de la mitad, así el espíritu se volverá más penetrante, aunque no hasta su última agudeza. El calor que se desprendía en la primera destilación del licor se modera después sensiblemente, y a la larga (si no simultáneamente) se desvanece. En el segundo espíritu, lo que al principio era muy agudo se percibe más suave, tanto por el olfato como por el gusto.

26. P.– ¿Qué habéis observado con respecto al primer espíritu?

R.– Si se revuelve un poco, aparecen vetas aceitosas resbalando aquí y allá, exactamente igual que el espíritu etílico cuando se destila y desciende por el cuello del alambique formando vetas que parecen venas.

27. P.– ¿A qué tipo de putrefacción debe someterse la orina para que pueda obtenerse de ella tal espíritu?

R.– Debe estar en un recipiente ligeramente cerrado o simplemente cubierto y sometido a un calor tan escaso que apenas sea perceptible. Puede estar más caliente algunas veces y más frío otras, sin que en ningún caso el calor o el frío excedan un debido promedio.

28. P.– ¿Cómo puede ser más claro este espíritu alcohólico?

R.– Con una putrefacción como la causada por un fermento que estimule la ebullición. Esto no ocurriría más que al cabo de mucho tiempo si la orina se guardase en un recipiente de madera y en un lugar que no fuera caliente aunque tampoco frío, como, por ejemplo, detrás de un horno en invierno, donde, guardado allí hasta que el fermento emergiese por sí mismo en la orina y produjese burbujas, podríais extraer de ella un aguardiente que sería un poco etílico.

29. P.– ¿Hay algún otro espíritu en la orina?

R.– Lo hay, puesto que la orina, putrefactada con calor suave durante aproximadamente dos semanas, emite un espíritu coagulante, que producirá una bien rectificada Aqua Vitae.

30. P.– ¿Cómo se prepara este espíritu que forma el Dulech de sí mismo con una clara estalagmita acuosa, y que también lo disuelve?

R.– La orina, putrefactada durante un mes y medio bajo un calor más o menos igual al calor del estiércol de caballo, os dará, en el recipiente adecuado, esta estalagmita acorde a vuestros deseos.

31. P.– ¿Todos los espíritus coagulan el espíritu de vino?

R.– Ni mucho menos. Este segundo espíritu carece de esa propiedad.

32. P.– ¿Qué contiene la orina, así obtenida, aparte de los espíritus ya mencionados?

R.– Su más fija sal urinácea, y, accidentalmente, sal marina ajena.

33. P.– En el alambique y sometida a un suave calor, ¿puede esta sal más fija ser convertida en un licor?

R.– Puede, pero se requiere arte e ingeniosidad.

34. P.– ¿Dónde está la flema?

R.– En la sal, puesto que en la preparación de la putrefacción, la sal, siendo putrefactada en la flema, asciende junto con ella.

35. P.– ¿Pueden ser separadas?

R.– Pueden, pero no por todo artista.

36. P.– ¿Qué hace este espíritu al llegar este momento?

R.– Probadlo y os sorprenderéis de lo que veréis en la solución de los cuerpos.

37. P.– ¿No es esto el Alkahest?

R.– Dicho licor no puede tener una composición que no comparta las propiedades de la sangre humana, y se observan indicios de ella en la orina.

38. P.– ¿Así pues, el Alkahest se esconde en la orina y además en la sangre?

R.– La naturaleza nos da ambas: la sangre y la orina; y de la naturaleza de estas la cocción nos da una sal circulatoria que rota en el interior de la sal de Paracelso.

39. P.– Os explicáis escuetamente.

R.– Añadiré esto: la sal de la sangre debe ser transmutada por el fermento urináceo de modo que pueda perder su última vida, conservar su vida media y retener su salinidad.

40. P.– ¿Qué propósito tiene esto?

R.– El de poner de manifiesto las excelencias de la sangre del hombre por encima de cualquiera otra sangre. Estas son transmitidas a la orina (después de que el licor excrementoso sea separado de ella), por lo que la orina humana sobrepasa a todas las demás a causa de sus magníficas propiedades.

41. P.– ¿Por qué añadís orina?

R.– Debéis saber que para transmutar las cosas es necesario un fermento corruptivo, y a este respecto, no hay otra sal con la fuerza de la sal de orina.

42. P.– ¿Puede obtenerse la flema aparte de la sal?

R.– Se podría, si la orina no fuese primero putrefactada.

43. P.– ¿Cuánta cantidad de agua se calcula que es flema?

R.– Unas nueve partes de diez, destiladas de orina reciente, deben ser rechazadas. La décima parte (siempre que sea extraída en forma de licor) debe guardarse. Puede extraerse la sal de la orina seca, que queda en el fondo, con agua y un fuego suave (que no cause sublimación), con tanta cantidad de agua como la mitad de la cantidad de orina de la que provenga este residuo. Dejad que se trasvase por decantación lo que sea que esté embebido en el agua, coladlo o purgadlo per deliquium, y filtradlo a través de un cristal. Verted agua dulce y repetid este procedimiento hasta que la sal se vuelva pura. Entonces mezclad esta sal enormemente maloliente con vuestro último espíritu y cohobadla.

ALABADO SEA EL NOMBRE DEL SEÑOR.— AMEN.

EL LIBRO SECRETO

EL LIBRO SECRETO DE SIR GEORGE RIPLEY, Canónigo de Bridlington CONTIENE Sus Anotaciones sobre la Elaboración del Mercurio Filosófico y los Elixires.

EL LIBRO SECRETO DE SIR GEORGE RIPLEY. El proceso completo de elaboración de la Piedra Filosófica, del gran elixir y de la primera disolución del cuerpo ordinario. En primer lugar tomad treinta libras de sericón o antimonio que, si están bien disueltas y el vinagre es realmente bueno, producirán poco más o menos veintiuna libras de resina. Disolved cada libra en un galón de vinagre doblemente destilado. Cuando se enfríe, como lo habréis puesto a disolver en una vasija de cristal adecuada para ello, debéis removerlo frecuentemente cada día con un palo limpio, cuanto más a menudo mejor, y cuando esté bien licuado en el fondo, filtradlo tres veces, cubridlo bien y arrojad las heces puesto que la suciedad superflua debe ser apartada y no se debe mezclar en el trabajo. Se denomina Terra damnata.

La elaboración de nuestra Resina, o León Verde.

Poned luego todos estos licores enfriados en una vasija de cristal adecuada y ponedla en un calor moderado al Balneo Mariae para su evaporación. Hecho esto, nuestro sericon se coagulará en una resina verde a la que llamamos nuestro León Verde. Secaremos bien esta resina cuidando de no quemar sus flores ni destruir su verdor.

La Extracción de nuestro Menstruum o Sangre de nuestro León Verde.

Tomad entonces la antedicha resina y ponedla en un crisol fuerte de cristal muy bien enlodado. Colocadlo en el horno. Encended, al principio, un fuego sobrio y veréis aparecer sin tardanza un humo blanco o vapor. Entonces colocadle un recipiente de cristal que tenga un gran vientre y una boca no más ancha que lo necesario como para que recibir en ella el cuello del crisol, de manera que cierren bien para que no se escape ni un poco de humo fuera del recipiente. Aumentad vuestro fuego poco a poco hasta que el humo que salga sea rojizo. Luego continuad aumentando el fuego hasta que salgan gotas que parezcan sangre y ya no se desprenda más humo. Cuando deje de sangrar, dejadlo enfriar o disminuid el fuego poco a poco y cuando todo se haya enfriado apartad el recipiente y cerradlo rápidamente para que los espíritus no se escapen, ya que este licor lleva el nombre de licor bendito y, por lo tanto, debe guardarse en un recipiente de cristal bien cerrado para su posterior utilización. Luego mirad en el cuello del crisol y encontrareis una escarcha blanca y dura como si fuese la congelación de un vapor glacial o más bien como si se hubiese sublimado. La recogeréis con diligencia y la guardareis aparte, puesto que ésta contiene grandes secretos que os serán mostrados más adelante, después de que hayáis terminado la gran obra.

La Creación de nuestra Base.

Tomad entonces todas las heces que queden en el crisol y que son negruzcas como el hollín. A estas heces les damos el nombre de nuestro Dragón. En un pote o una vasija de cristal que pueda resistir el horno o la chimenea (horno de aire), calcinad una libra o la cantidad que deseéis de estas heces bajo un ferviente fuego, hasta que se conviertan en una cal blanca, tan blanca como la nieve, y que se conservará limpia y en buen estado. Por ello la llamamos base o fundamento del trabajo y se denomina actualmente Marte, nuestra Tierra Blanca Fija, o Ferrum Philosophorum.

La Calcinación de las Heces Negras, llamadas nuestro Dragón Negro.

Tomad entonces el resto de las heces anteriormente mencionadas, o Dragón Negro, y extendedlas en una fina capa encima de un mármol limpio u otra piedra adecuada. Poned a un lado un carbón encendido y, en una media hora, el fuego pasará a las heces y las calcinará volviéndolas de un glorioso color anaranjado digno de contemplar.

La Solución de dichas Heces.

Disolved entonces estas heces anaranjadas en vinagre destilado, tal como hicisteis antes, y luego filtradlo también tres veces y dejad que nuevamente se evapore en una resina. Luego extraed más cantidad de nuestro menstruum llamado ahora Sangre de Dragón, y reiterad este trabajo con todas sus etapas igual que antes hasta que hayáis convertido todas las heces o la mayor parte de ellas en nuestro licor natural y bendito. Mezclad todo este licor o menstruum con el primero, llamado sangre del León Verde, y colocadlos juntos en una vasija de cristal durante catorce días para su putrefacción. Después proceded a la separación de los elementos, puesto que ahora tenéis todo el fuego de la piedra que antes se hallaba escondido en las heces en este licor bendito, el secreto del cual todos los filósofos saben esconder maravillosamente.

La Separación de los Elementos de los cuales el primero es el Aire, considerado también nuestro Agua Ardiente y nuestro Agua Atractiva.

Poned entonces todo el antedicho menstruum putrefacto en un alambique de fino cristal de Venecia adecuado para la cantidad que deseéis. Ponedle el "limbeck" y unidlo al alambique con una fina tela de lino mojada en la clara de un huevo. Ponedlo al Balneo Mariae en un receptáculo grande para que el espíritu no espire de nuevo. Con un calor muy moderado separad los elementos. El elemento aire se separará primero, y éste es un aceite.

Nuestro Agua Ardiente o Agua Atractiva se hace de esta forma.

Cuando ya se ha destilado la totalidad del primer elemento, rectificadlo en otro alambique adecuado para dicha función. Destiladlo siete veces hasta que, cuando le apliquéis una llama, se queme la tela de lino limpia que está sumergida en él. Esto será nuestra Agua Ardiente rectificada que es llamada también nuestra Agua Atractiva, y debe guardarse muy bien cerrada ya que de otro modo su espíritu, que es muy sutil, se desvanecerá. Por el frecuente proceso de rectificación del agua ardiente, surgirá aire bajo la forma de un aceite blanco que flotará por encima del agua, y permanecerá allí oculto tras un aceite amarillo que surgirá también al aplicarle un fuego fuerte. Trituradlo bien fino, sublimadlo en una bandeja de hierro. Al enfriarse se disolverá en agua y mostrará todo el mercurio en forma de un aceite verde flotante, el cual debéis separar, poner en un crisol y destilar de él un primer líquido, después del cual emergerá un aceite verde espeso que es el aceite de mercurio.

El Líquido o Agua de la Piedra.

Extraed entonces el líquido o agua de la piedra, que debe ser blanquecino, en otro receptáculo, con un fuego muy suave de Balneum hasta que quede en el fondo del alambique una sustancia oleosa espesa como una brea líquida. Guardad esta agua en un recipiente de cristal adecuado, muy bien cerrado.
NOTA. Cuando el licor se vuelve blanco debéis ponerlo en otro recipiente ya que para este momento ha surgido ya todo el elemento. Dos o tres gotas de este aceite líquido negro tomados con espíritu de vino son un antídoto contra todos los venenos.

Nuestra Sangre Humana se extrae y se rectifica así.

Verted entonces nuestro agua ardiente en esa sustancia negra y líquida. Removedlo bien y dejadlo reposar bien tapado durante tres horas. Luego decantadlo y filtradlo. Añadid agua ardiente pura y repetid esta operación tres veces. Luego destiladlo nuevamente con un fuego lento y húmedo de Balneum. Haced esto tres veces y obtendréis lo que todos los que trabajan en los secretos de la Naturaleza buscan: la Sangre del Hombre rectificada. También obtendréis los elementos exaltados en virtud de su quintaesencia, es decir, el fluido del agua y del aire. Guardad esta sangre durante una estación.

El Aceite o Fuego, como Tierra de la Piedra.

Verted entonces el líquido, o agua, sobre la suave y negra materia o tierra de la piedra. Dejad que se mezclen bien y luego destiladlo todo hasta que se deposite en el fondo una tierra bien negra y seca que es la tierra de la piedra. Guardad en un recipiente bien cerrado el aceite con el agua durante una estación.

El Agua Ardiente.

Luego batid esta tierra blanca hasta que quede convertida en polvo, hacedla circular con la sangre del hombre y dejadla reposar durante tres horas. Después, con un buen fuego, destiladlo hasta que quede en cenizas y repetid este proceso tres veces, después del cual obtendréis el agua del fuego rectificada y ya tendréis tres de los elementos exaltados en virtud de su quintaesencia: el agua, el aire y el fuego.

La Tierra.

Calcinad entonces la tierra negra y seca en un horno de reverberación hasta que se convierta en una cal fina.

El Agua de la Vida, que es nuestro Mercurio y nuestro Lunario.

Haced circular entonces esta cal blanca con el agua ardiente y destiladlo con un fuego fuerte igual que antes. Calcinad nuevamente la tierra que se haya depositado en el fondo del alambique y luego destiladla otra vez como antes, con un fuego fuerte, y calcinadla aún una vez más. Realizad esta operación de destilación y calcinación siete veces hasta que toda la sustancia de la cal suba por el "limbeck" y ya tendréis el agua de la vida rectificada y espiritualizada, y por consiguiente, los cuatro elementos exaltados en virtud de su quintaesencia. Este agua disolverá todos los cuerpos, los purgará y los llevará a su putrefacción: es nuestro Mercurio y nuestro Lunario, y el que piense que existe otra agua es un ignorante y un loco y nunca podrá ser capaz de experimentar sus efectos.

La Acotación Secreta de Ripley para la ayuda de aquellos que poseen el Mercurio Filosófico y no han podido obtener el Elixir Rojo o Blanco.

Tomad la crema del más fino y puro estaño fundido de Cornualles, reducidla a una fina cal, ponedla en un recipiente de cristal adecuado y añadid una cantidad conveniente de nuestro cuando nuestro Lunario esté perfecto. Destilad entonces nuevamente este Mercurio de la cal y embebedlo con ello otra vez. Destilad nuevamente. Repetid este proceso hasta que la cal sea muy sutil y aceitosa, tan sutil que, ardiente y caliente como la cera, flote sobre una bandeja de cobre, y no se evapore. Esta convertirá luego el cobre en fina plata, ya que la blandura y la impureza del estaño se desvanecerán por obra de nuestro , fijándose en él, y por su virtud, endurecerá y se purificará de forma que podrá amalgamarse con cuerpos pesados en la fusión y será maleable, incluso bajo forma de plata pura. Este proceso puede comportar mucho beneficio y es fácil de realizar. Por consiguiente, podéis serviros de él hasta que seáis ricos y luego, rezo por ello, continuar, en honor al Señor, con la gran obra que se os ha confiado, al igual que yo he hecho. Por todo ello, demos gracias a Dios.

El Aceite, que es el Elemento Fuego y nuestro Mercurio Rojo.

Destilad el fluido, reservando aparte el aceite, con un fuego muy lento de Balneo, y guardareis diligentemente el aceite rojo que quede en el fondo, puesto que éste es el Elemento Fuego. El líquido debe ser rectificado nuevamente y el proceso repetido hasta que no quede nada de lo que denominamos nuestro Lunario Rojo en él.

El Proceso de Putrefacción.

Cuando hayáis separado de esta forma todos vuestros Elementos, tomad las Heces blancas calcinadas reservadas al principio y a las que dimos el nombre de Marte y poned una buena cantidad de ellas en una "quimia" de modo que apenas llene la mitad del recipiente. Añadid la cantidad suficiente de nuestro Agua Ardiente rectificada como para cubrir la cal. Hecho esto, cerrad bien el recipiente con un tapón hermético y colocadlo en un lugar fresco hasta que la cal se haya bebido todo el licor, lo cual sucederá en el plazo de ocho días. Luego embebedlo nuevamente con la misma cantidad de dicha agua y dejadlo reposar ocho días más. Repetid el proceso de ocho días en ocho días hasta que la cal ya no pueda embeber más y quede líquida. Entonces sellad el recipiente con el sello de Hermes y ponedlo en Balneo Mariae con un calor moderado para su putrefacción.

La Digestión de la Piedra Blanca.

Dejad reposar sin remover vuestro recipiente en ese Balneum moderado por espacio de 150 días y hasta que la piedra que hay dentro del recipiente de cristal se vuelva primero rojiza, posteriormente de un verde pálido y después de un blanco puro, como el de los ojos de los peces que contienen el Azufre de la Naturaleza, y no se evapore con el fuego. Ya tenéis vuestra piedra blanca preparada para ser fermentada.

Otra Anotación Secreta de Sir George Ripley.

Tomad el antedicho Azufre de la Naturaleza y poned una cantidad en una bandeja de vidrio muy caliente. El vidrio se volverá de color plateado y ese color será permanente e inalterable.

La Cocción de la Piedra Roja.

Extraed entonces la piedra blanca y divididla en dos mitades. Averiguad el peso real de cada una de ellas. Reservad una para el Proceso blanco y colocad la otra en un recipiente sellado nuevamente con el sello de Hermes. Colocadlo en un incinerador bajo un fuego bastante fuerte y dejadlo cocer sin remover hasta que se vuelva rojo y luego púrpura. Así tenéis también la piedra roja preparada para ser fermentada.

La Preparación del Fermento de la Piedra Blanca.

Tomad entonces plata, bien purgada de cualquier otro metal o impureza que pudiese llevar consigo, y disolvedla en tanta cantidad de nuestro Lunario, que es nuestro , como cantidad de plata hayáis tomado (no más, ajustad la cantidad tanto como podáis). Tapadlo bien y ponedlo sobre cenizas calientes, y cuando se haya disuelto completamente, todo el licor estará verde. Entonces rectificad nuestro , y lavadla dos o tres veces para que no quede ni una gota de en él. Entonces sellad el aceite de Luna en una Quimia, y ponedlo en un Balneo para su putrefacción hasta que muestre todos los colores y finalmente se vuelva de un blanco cristalino que será el Fermento Blanco de los Fermentos.

La Fermentación de la Piedra Blanca.

Poned entonces esa mitad de la piedra blanca que habíais reservado anteriormente para el proceso blanco en un recipiente de cristal adecuado. Pesadla y añadidle al recipiente la cantidad equivalente a una cuarta parte de la mitad de la piedra del antedicho fermento Luna. Unidlos en dicho recipiente, bien enlodado, y colocadlo al fuego en una vasija fijadora. El proceso estará terminado en dos o tres días.

El Enceramiento de la Piedra Blanca.

Cuando ya se hayan unido y se hayan convertido en un fino polvo, enceradlo, es decir, embebedlo con el aceite blanco de nuestra piedra, que es nuestro Lunario, vertiéndolo sobre él de gota en gota, si es necesario, hasta que la piedra esté oleosa. Luego coaguladla, embebedla de nuevo y repetid este proceso hasta que, al colocarla en una bandeja de cobre bien caliente al fuego, flote como la cera y no se evapore. Coaguladla hasta que esté bien dura y sea blanca y transparente como el cristal. En este estado se convierte en la Medicina del Tercer Grado y es la Piedra Blanca Perfecta, que transmuta todos los cuerpos metálicos, principalmente el cobre y el hierro, en plata pura y perfecta.

La Preparación del Fermento Rojo.

Tomad asimismo oro, previamente bien purgado y purificado de cualquier otro metal pueda llevar consigo, y diez partes de antimonio. Disolvedlo en nuestro o licor solutivo al igual que como hicisteis con la Luna. Cuando esté perfectamente disuelto, el licor será anaranjado. Luego, rectificad el que contenga, o licor solutivo, de la misma forma, sellad el aceite del Fermento Aureo en una Quimia adecuada para ello y ponedlo en un Balneo para su putrefacción. Primero se tornará negro y debéis dejarlo cocer sin remover hasta que se vuelva blanco. Entonces, sin abrir el recipiente, colocadlo en un fuego fuerte, y mantenedlo así hasta que cambie de color y se vuelva anaranjado. Es, entonces, el Fermento de los Fermentos del Proceso Rojo.

La Fermentación de la Piedra Roja.

Añadid una cantidad del antedicho Fermento Aureo, equivalente a la cuarta parte de la mitad de la piedra, a la media piedra anteriormente enrojecida, procesada y reservada para el Proceso Rojo. Fijadlo al fuego en una vasija fijadora tal como hicisteis con la piedra blanca. El proceso estará terminado en dos o tres días.

El Proceso de Encerado para el Rojo.

Habiéndolos unido de forma que puedan convertirse en un fino polvo, debéis encerarlo, es decir, embeberlo con el Aceite Rojo de nuestra piedra. Luego coaguladlo de nuevo, y repetid el proceso de embeberlo y coagularlo las veces necesarias como para que, al colocarlo en una bandeja de cobre al rojo vivo, llegue a flotar como la cera, sin evaporarse. Entonces coaguladlo hasta que quede bien limpio, transparente, duro, y hasta que sea de color rojo como el rubí o el jacinto. Esta será la Medicina del Tercer Grado y la Piedra Roja Perfecta que transmuta todos los cuerpos, y especialmente , y , en un tan puro como el de cualquier mina natural.

Aquí tenéis, pues, la elaboración de las Piedras de los Filósofos: la blanca y la roja, el Gran Secreto de los Filósofos. Estas piedras deben ser guardadas en varios recipientes de cristal o cajas adecuadas y colocadas en un lugar seco, y si puede ser tibio, tal como guardaríais el azúcar, puesto que son de una sustancia tan blanda y oleosa que se podría disolver en un sitio húmedo.

La Multiplicación o Aumento de las Propiedades y Virtudes de las antedichas Piedras Blanca y Roja.

Si deseáis exaltar vuestra medicina o piedra en cantidad o virtudes, colocad las antedichas piedras blanca o roja, o parte de ellas, en varios frascos de cristal adecuados para la cantidad deseada. Tapad bien los frascos y colgadlos sobre un Balneo Mariae vaporoso de modo que no toquen el agua. Bajo la influencia de este vapor caliente o aliento, la piedra que estaba antes coagulada dentro del frasco, se disolverá, coagulándose de nuevo al ponerla sobre cenizas calientes. Disolvedla y coaguladla, repitiendo este proceso hasta que, al final, la piedra disuelta dentro del frasco se coagule tan pronto como la saquéis del Balneum y sienta el frescor del aire, de modo que no necesitéis aplicarle ningún otro método de coagulación. Tomad nota de la frecuencia con la que disolvéis y coaguláis vuestra medicina o piedra durante el proceso, puesto que cada vez aumenta sus virtudes en una proporción de diez. Así pues, si en el primer proceso una onza se convierte en cien, después de la segunda disolución esta misma onza se convertirá en mil, después de la tercera en diez mil, después de la cuarta en cien mil y después de la quinta disolución, un millón de onzas de cualquier metal imperfecto extraído de una mina natural se habrán convertido en oro y plata puros y verdaderos.

El Modo de Proyección.

Puesto que es muy embarazoso fundir mil miles de partes de cualquier cuerpo, cuando queráis obtenerlas haced lo siguiente:

Tomad cien onzas de , previamente lavado con sal y vinagre, y ponedlo en un crisol al fuego. Cuando empiece a estar como la cera caliente, añadid a estas cien partes de limpio, una onza de vuestro elixir o medicina preparada tal como anteriormente se os enseñó y todo este se convertirá en medicina. Mezclad una onza de esta medicina sobre otras cien onzas de limpio y también éstas serán convertidas en medicina. Nuevamente, por tercera vez, echad una onza de este coagulado sobre otras cien onzas de limpio y éste se convertirá en medicina. Luego echad, por cuarta vez, una onza de este último coagulado sobre otras cien onzas de nuevo limpio y todo ello se convertirá en oro o plata en función de cómo hayáis elaborado vuestra piedra, al blanco o al rojo. Alabado sea Dios.

Anotaciones de la Gran Obra destinadas a ahorrar la mitad del Trabajo y del Esfuerzo en la Obra Revelada por Sir George Ripley.

La escarcha blanca helada o polvo que se depositaba en el cuello del destilador después de la extracción del menstruum de la que os hablé al principio, está sublimada y es Azufre Natural perfecto. Por consiguiente no necesita ni putrefacción ni cocción para ser llevada hasta el blanco. Tomad la mitad de este azufre, o su totalidad si así lo deseáis, y tomad también la misma cantidad de Fermento de Luna en su estado de Fermento de los Fermentos, para que pueda dar cabida a la cuarta parte de dicho Azufre. Selladlos juntos dentro de una "quimia" y unidlos bajo el fuego en una vasija fijadora, proceso que se realizará en tres días. Cuando todo ello se haya convertido en un polvo blanco muy fino, enceradlo, es decir, embebedlo con el Aceite Blanco de vuestra Piedra, que es nuestro coagulado, y repetid el proceso exactamente tal como hicisteis antes en el proceso blanco de obtención del gran Elixir, puesto que el azufre es de la misma naturaleza. Así habréis realizado perfectamente el trabajo blanco y obtenido la piedra en la mitad de tiempo y con la mitad de trabajo, lo cual no es una joya preciosa aunque si un gran secreto.

Lo mismo sobre el Proceso Rojo, realizado con el antedicho Azufre.

Tomad la mitad o la totalidad del antedicho Azufre Natural y disolvedlo una vez en nuestro Mercurio rojo. Coaguladlo de nuevo y selladlo en una Quimia. Ponedlo a incinerar (sobre cenizas) hasta que esté completamente cocido y hasta que se haya vuelto de Color Púrpura o Carro Ardiente. Entonces añadidle tanta cantidad de Fermento de Sol, en su estado de Fermento de los Fermentos, como para que pueda dar cabida a la cuarta parte de dicho azufre. Luego unidlos por fuego en una vasija fijadora, proceso que estará listo en tres días, y cuando todo ello se convierta en un Polvo Rojo muy fino, enceradlo, es decir, embebedlo con el aceite rojo de vuestra piedra, que es nuestro Rojo, nuestro Lunario Rojo y el Fuego de la Piedra, y continuad realizando exactamente todas las etapas de la gran obra explicadas anteriormente hasta que la piedra esté dura, transparente y de un color rojo como el rubí o el jacinto, y fluya con el fuego sin evaporarse. En este momento, habéis obtenido con menos trabajo y menor gasto de tiempo, la Piedra Roja perfecta, por lo que damos gracias a Dios.

Este es el agradable y exquisito Jardín de los Filósofos, que alberga las aromáticas rosas blancas y rojas, que son el compendio de la Obra de los Filósofos, que no contiene nada de superfluo o de despreciable, y que enseña a elaborar ilimitadamente el oro y la plata al mismo tiempo que la medicina que, a causa de la sutileza de su naturaleza y por encima de cualquier otra medicina elaborada por los físicos, posee la virtud de sanar todas las penas y enfermedades, tanto las que proceden del frío como del calor puesto que conforta a los sanos, fortalece a los débiles, hace que los viejos parezcan jóvenes, destierra cualquier pena y erradica el rencor del corazón, humedece las arterias y articulaciones, unifica y disuelve las impurezas de los pulmones, limpia la sangre, purga los conductos y los mantiene limpios, y cura en un día una enfermedad que de modo normal permanecería durante un mes, en doce días una que duraría un año y puede curar en un mes las enfermedades crónicas o muy antiguas. Concluiremos diciendo que quienquiera que posea esta medicina, tiene en sus manos una medicina incomparable con cualquiera de los tesoros del mundo. Alabado sea Dios.

FIN.