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Tuesday, September 27, 2005

O Tempo e a Eternidade

O mundo está inacabado, na medida em que a atividade criadora divina ainda não cessou. Mas, como? Não está escrito: No princípio criou Deus os céus e a terra (Gênesis 1:1), estando o verbo “criar” conjugado no passado: “criou”?
Que se quer dizer quando declaramos que Deus ainda está criando? O mundo já não está concluído? No sétimo dia Deus não descansou? Não devemos nos espantar com a afirmação de que Deus ainda está criando o mundo. Observemos o que é dito nesse texto: Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso; embora suas obras estivessem acabadas desde antes da fundação do mundo. Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia. (...) Portanto resta ainda um repouso para o povo de Deus.” (Hebreus 4: 3-9)
O verbo “criar” aparece flexionado no passado em Gênesis 1: 1 porque, como diz a Epístola aos Hebreus, todas as coisas já estavam acabadas “desde a fundação do mundo”, possivelmente, como uma espécie de razão seminal, na mente divina. Mas o pensar e o agir, em Deus, são a mesma coisa.
Muitas das dificuldades que encontramos na tentativa de interpretar os textos da Bíblia devem-se ao fato, ao que nos parece, de não percebermos que a Escritura foi escrita do ponto de vista divino, não do humano. A ótica espiritual não contempla as coisas de modo particular, mas, sim, cósmico; não pela perspectiva temporal, mas, da eternidade, onde a narração dos eventos é um discurso orientado pela posição deles no quadro geral da obra criadora e redentora de Deus: o contrário do tempo (que para Deus não existe) é a eternidade. A ordem cronológica da narração é superada pela ordem lógica da dissertação.
Seria como se toda a história, desde a fundação do mundo, até a consumação dos séculos (passado, presente e futuro), estivesse posta diante de nós como uma cidade vista do alto de um monte: COMO SENDO UMA SÓ COISA. Uma tal declaração pode causar algum transtorno em nossa compreensão habitual das coisas, a saber, em nossa moldura do modo cronológico e linear de conceber o fluxo dos acontecimentos.
Para Deus não há passado, nem presente, nem futuro. À esta perspectiva de temporalidade chamaremos de tempo profético. Destaquemos os seus principais traços: a) fatos do passado, do presente e do futuro aparecendo como uma só coisa e num só tempo b) referência a coisas que não são como se já fossem; c) eventos do passado aparecendo como se fossem do futuro; d) a história particular como mônada da história universal. A noção de espaço também é subvertida, pois podemos observar acontecimentos de dimensão regional misturando-se com o que ocorre em escala planetária.
Lembro-me de uma conversa pessoal que tive, há algum tempo, com o saudoso teólogo e naturalista Djalma Silveira Belieny, de abençoada memória, na qual ele revelou-me uma chave muito importante para se penetrar no mistério das profecias, a qual encontramos numa passagem do livro de Apocalipse: Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer. (Apocalipse 1: 19) Isto quer dizer que as revelações do Apocalipse contêm elementos do passado, presente e futuro. O grande erro dos teólogos, segundo relatou Belieny (coisa que pude constatar por experiência própria) consiste em deslocar o cumprimento das profecias apenas para o futuro.
Tendo como pano de fundo esta perspectiva de temporalidade que chamamos de tempo profético, poderíamos indagar: a que pode ser comparado o devir histórico?
Encontramos nas Escrituras a passagem que se segue:

A Palavra do Senhor que veio a Jeremias, dizendo: Levanta-te, e desce a casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas. Como o vaso, que ele fazia de barro, se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer. Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? Diz o Senhor: eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel. No momento em que falar contra uma nação, e contra um reino para arrancar, e para derribar, e para destruir. Se a tal nação, contra a qual falar, se converter de sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. E no momento em que falar de uma gente e de um reino, para edificar e para plantar, se ela fizer o mal diante dos meus olhos , não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei que tinha dito lhe faria. (Jeremias 18: 1-10)

Os versículos de 7 a 10 indicam que este modo divino de agir não se restringe a Israel, mas a todas as nações. Este é o modo como o Eterno Deus vem atuando através da roda do tempo, a qual é similar à roda do oleiro, dando forma ao caos primacial. O objetivo do oleiro é formar um vaso. Para isto, precisa amassar a argila para que ela adquira a consistência ideal. A argila parece impor resistência, e o processo é penoso.
A história é um fluxo no qual o propósito eterno de Deus está sendo concretizado. Ela é como a argila do oleiro que, gradativamente, vai tomando a forma desejada pelo seu Supremo Artífice. É um processo poético, no sentido em que este programa criativo de Deus e, mais especificamente, o resultado final dele (que ainda não é visível, pois o trabalho está inacabado), é uma obra de arte que Deus vem compondo através dos séculos: Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. (Efésios 2: 10.)
No caso da olaria, a argila desmancha, e o oleiro recomeça a sua obra na sua roda (referência à mesa giratória que os oleiros usam para operar no barro, a qual comparamos à roda do tempo). Sabemos, por exemplo, que o crescimento das plantas se dá numa certa ordem cronológica, isto é, onde há um antes e um depois, qual seja, basicamente (a inexatidão é didática, por não se tratar de um ensaio de botânica), numa seqüência de quatro etapas: raiz, ramo, flor e fruto.
Todavia, se pudéssemos ler o registro genético desta planta, contemplá-la-íamos, mentalmente, toda pronta, porque o programa do genoma é informação, é idéia, e as idéias são atemporais. É neste sentido que a informação está fora do tempo. Ela pertence ao domínio da alma.
O tempo não existe na esfera espiritual, e a idéia é do domínio do espírito. Para entendermos melhor isto, convém primeiro explicar por que o espaço também não existe nesta esfera. Temos que entender que o espaço só pode ser pensado por causa do vazio, e o vazio, por sua vez, por causa da multiplicidade. Por exemplo, dizemos que há um vazio separando dois corpos. Se não houver esse vazio separando os dois, não há dois, mas um só corpo (o que será explicado mais adiante).
Assinalemos três distinções fundamentais que distinguem a esfera espiritual da material. Primeiramente, na esfera espiritual (ao contrário de que ocorre na material), o espaço e o tempo não existem, como já dissemos; segundamente, os objetos dela são entendidos mentalmente (enquanto que os objetos materiais são percebidos pelos cinco sentidos); terceiramente, no domínio espiritual, o ser é uno (diferentemente da esfera material, onde o ser é múltiplo).
Assim, no domínio espiritual, vale dizer, do absoluto, a verdade e o bem são uma coisa só. Em análise, verdade e bem são coisas diferentes, mas, em síntese, são uma só coisa, pois, no absoluto, o ser é uno. De modo similar, fogo e luz são coisas diferentes, em análise; mas, em síntese, podem ser considerados o mesmo ente: a luz é um tipo de fogo.
O espaço, com efeito, só existe em virtude do vazio (o qual está na base da multiplicidade dos seres), como dissemos. Por quê? Se temos dois corpos, A e B, dizemos que eles são distintos (isto é, que há uma multiplicidade de seres) porque existe um vazio, isto é, um ESPAÇO, separando-os. Este espaço, esta separação, é um vazio de A em relação a B, e vice e versa. Por conseguinte, onde o ser é uno, porque não há múltiplo, também não pode haver o espaço.
Se não houvesse este vazio de A em relação a B, e vice e versa, A e B seriam o mesmo ser, portanto, já não existiria uma multiplicidade. Claro que vazio é um conceito relativo, isto é, o vazio é sempre vazio de alguma coisa. O vazio absoluto parece imponderável.
Mas, alguém poderia indagar: considerar o espaço apenas como separação não seria uma maneira simplista de defini-lo? A isto, respondemos que todas as categorias de espaço pressupõem o vazio: encima, embaixo, atrás, ao lado, na frente, e assim por diante.
Um objeto só está ao lado do outro porque existe um espaço (logo, um vazio) separando-os. Todavia, não faz sentido se dizer que a “coragem”, por exemplo, está encima ou embaixo, na frente ou atrás, pois trata-se de uma virtude espiritual. Por aí se pode antever como no absoluto não existe o espaço e, portanto, nem o vazia, nem a multiplicidade e nem a separação. A ausência de vazio é o que define o pleno, pois “pleno” é exatamente o antônimo de vazio.
Na esfera espiritual, o distanciamento e a proximidade são definidos em termos de semelhança e dessemelhança, afinidade e não afinidade, simpatia e antipatia, amor e ódio. Alguém está próximo de Deus se é semelhante a ele, pois o semelhante atrai o semelhante.
Duas pessoas que cultivam a coragem, embora não se conheçam de corpo, não estão separadas, pois no absoluto não há espaço. Elas estão separados de corpo, mas, não de alma. A separação em termos espaciais somente existe no mundo sensível.
A ciência informa-nos, acerca do espectro eletromagnético, que todas as manifestações de energia são ondas que viajam à velocidade da luz. O que difere uma forma de energia de outra, são seus comprimentos de onda e freqüência ondulatória.
Algumas formas de energia que não pertencem ao espectro da luz visível (isto é, não pertencem à esfera sensível e, talvez, quase não sejam materiais), como as ondas curtas, por exemplo, apresentam o comportamento do absoluto.
Se eu sintonizo um rádio receptor qualquer na BBC de Londres, que (se não me engano) transmite em ondas curtas, posso escutar a programação deste emissora como se não houvesse espaço e, portanto, vazio, separando meu rádio receptor da estação transmissora, mesmo que um esteja no Brasil, e outra, em Londres. Parece também que as ondas curtas não estão encima, ou embaixo, ou ao lado, e assim por diante.
Acontece que o pensamento também pode ser uma forma de energia, segundo o que assinalam os estudiosos de ciências metapsíquicas, que é um campo muito sério, mas bastante controverso. Isto ainda terá que ser confirmado por investigações ulteriores.
O homem é um com todos os mundo, na medida em que o pensamento é a vibração básica do universo, tendo tudo sido emanado da Mente Universal: o Eterno. Tudo, portanto, é pensamento, e o vazio não existe.
Céu e inferno são realidades que transcendem tempo e o espaço. Dependendo de onde esteja o amor, o entendimento e a vontade da pessoa (se no bem ou se no mal), ela já pode estar no céu, como inferno, independentemente de estar viva ou morta. Que é o inferno senão a desordem e o céu senão a bem-aventurança? Quando o Senhor disse que o Reino de Deus está dentro de nós, fê-lo no mesmo sentido em que se diz que a coragem está dentro de nós. A palavra “dentro”, neste caso, não denota espaço.
Com relação ao tempo, sabe-se, pelo que já disseram muitos filósofos, que o tempo só existe em função do movimento. O movimento, por sua vez, pode ser pensado de duas maneiras. Primeiramente, como, por exemplo, na duração do movimento de um corpo A para um B, isto é, no tempo que se gasta para se percorrer uma distância entre dois corpos. Por aí já vemos que este movimento depende de que haja um espaço separando-os; depende, portanto, de que haja o vazio e a multiplicidade. Este é o movimento mecânico.
A segunda forma de movimento é o vegetativo. Aristóteles já definia este tipo de movimento como a passagem da potência para o ato. Todos os seres sujeitos à geração e à corrupção possuem virtude vegetativa.
Todavia, não há este tipo de movimento no domínio do ser, pois o ser não tem nem princípio e nem fim: ele é eterno, é puro ato. A informação é puro ato porque ela NÃO É GERADA. O movimento do devir é o de plenificar-se. Mas onde tudo já é pleno e perfeito, justamante por ser eterno (por não ter nem princípio, nem fim), não pode haver qualquer carência de plenitude; portanto, não pode vegetar.
No que toca à alma (psykhé), Aristóteles a entenderá como “a enteléquia de um corpo orgânico”. (Cf. Aristóteles. De anima, II 1,412 a 27.) A enteléquia (do grego, entelécheia), segundo este filósofo, seria o ato perfeito ou final, a plena realização (atualização) da potência (dynamis) de ser. (Cf. Aristóteles. Metafísica, IX 8.)
O tempo profético é o tempo do Verbo divino, o qual é eterno e, portanto, está fora do tempo. Na verdade, o tempo profético não é tempo. Eis o que diz o Filho do homem de si: Eu sou o alfa e o ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso. (Apocalipse 1: 8.)
Há vários exemplos no livro da natureza que podem ilustrar bem o que dissemos. O salmão, por exemplo, nasce em água doce, mas, quando chega o outono europeu, ele segue para o mar e percorre uma extensão de até 6.000 Km. Após cinco anos, ele retorna pelo mesmo caminho até o rio ou lago onde nasceu, a fim de acasalar-se, desovar, cuidar dos filhotes e morrer pouco tempo depois.
Quem “ensinou” o salmão a comportar-se desta maneira? Estariam em seu DNA registrados de modo preciso todos os roteiros, comportamentos e itinerários geográficos extremamente complexos a serem percorridos, como uma espécie de programa, tal como os mais sofisticados programas utilizados pelo homem na era espacial? A natureza e o modo como atua esta programação (este verbo criador) constituem-se num dos maiores mistérios da ciência.
A informação genética não é gerada, nem é criada. A sua manifestação na matéria se dá numa seqüência cronológica, mas o programa contido no genoma, isto é, a idéia (quer dizer, a forma), é atemporal: pertence ao domínio do ser, da alma. Embora alguns argumentem que ela (a informação genética) foi criada, sim, pela união de duas células ao acaso, todavia, a possibilidade desta combinação existe eternamente, no mundo inteligível. A informação é espiritual. Não faz sentido se dizer que há uma informação encima ou embaixo, ou que ela está ali do lado.
Voltemos ao exemplo do crescimento das plantas. Vimos que há quatro fases na seqüência cronológica do desenvolvimento dos vegetais: a fase raiz, a fase ramo, a fase flor e a fase fruto. Todavia, raiz, ramo, flor e fruto, são também partes da anatomia do vegetal, por conseguinte, de sua forma. A esta coincidência entre as idades e fases do ciclo temporal da vida de um ser, e sua forma mesma, dá-se o nome de assinatura. A diversidade de assinaturas acompanha a diversidade de formas e seres.
As profecias estão no contexto do Verbo divino, pois são a expressão da palavra criadora de Deus que, à semelhança de uma circunferência, apresentam-se como uma só coisa, uma homogeneidade. A circunferência não tem nem princípio, nem fim e nem multiplicidade. Por isso, ela é o emblema da eternidade. É nesse ponto de nossa exposição que a teleologia assume a lugar da cronologia.
O Gênesis enlaça o Apocalipse; a cosmologia funde-se com a escatologia bíblica. O processo de criação do mundo é, ao mesmo tempo, o de sua redenção. A queda do homem, o pecado de Caim, o da geração do dilúvio, o da torre de Babel, assim como a destruição do templo e o exílio de Israel, são momentos em que a argila desmanchou-se nas mãos do oleiro, quebrando-se a obra que estava-se formando.
No entanto, a fé e a justiça de Sete (cuja descendência começou a invocar o Nome do Eterno sobre a terra), de Noé, de Abraão, de Ló, de Moisés, de Jó, e a de todos os justos de todas as gerações, bem como a entrega dos Mandamentos de Deus no monte Sinai, a construção do templo e, sobretudo, a obra redentora do Senhor (sua pregação, morte, ressurreição e glorificação), e a conseqüente concretização da promessa do derramamento do Espírito Santo, são, todas estas, etapas em que a argila avançou no seu processo de tomar a forma que seu supremo artífice quer lhe comunicar.
Segundo os sábios de Israel, a história humana pode ser dividida em quatro estágios, sendo ela semelhante ao desenvolvimento de um indivíduo separado. Tudo se passa como se o que ocorresse em escala ontogenética, tivesse sua correspondência em dimensão filogenética; como se a humanidade toda fosse um ser individual, enquadrando-se no esquema do princípio vital, vale dizer, no de nascimento, crescimento, maturação e morte.
Com efeito, de acordo com a tradição judaica, na vida do homem existem quatro estágios, à semelhança das quatro estações do ano. A primeira fase é a infância, a qual relaciona-se com a primavera; a segunda a juventude, associada ao verão; a terceira é identificada com o período seguinte à juventude (entre os 50 e os 70 anos), correspondente ao inverno; o último estágio (depois dos 70) é comparado ao outono. Neste último, o ser humano pode espalhar toda a sua experiência de vida como as árvores espalham suas folhas no chão durante o outono.
Similarmente, a história humana, como já foi dito, também pode ser dividida em quatro estágios, ainda segundo a tradição judaica. No primeiro, prevaleciam a ignorância e o obscurantismo em relação ao conhecimento de Deus. Este período ficou conhecido como “os dois mil anos de desolação”.
O segundo (um pouco melhor) é aquele no qual a Torah está disponível para todos: passamos a ter conhecimento da existência e da perfeição de Deus. Todavia, o que o homem pode alcançar por meio de seu intelecto não pode ser comparado com o que pode ser obtido com a inspiração do Espírito Santo, sendo que isto não representa um desprezo pela capacidade intelectiva; pelo contrário: se pode ir mais longe com ela quando a mente humana está em sintonia com a mente divina.
O terceiro estágio é ainda melhor que o anterior. É o que vigorava quando o Templo Sagrado estava de pé. Neste tempo, houve muitas maravilhas e milagres, e havia também profetas no mundo (sendo que a profecia foi concedida a apenas alguns indivíduos).
O quarto estágio é o melhor de todos. Dele testemunham os profetas acerca do fim (Dt 30:6; Is 10: 9; 35: 5; 40: 5; Jr 31: 30-33; 32:39; 40; Ez 11:19; 36: 25-29; Jl 3: 1-2, etc.). É o tempo no qual o Espírito Santo seria derramado sobre toda a humanidade: E há de ser que depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, vossos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos terão sonhos, e vossos mancebos terão visões. (Joel 2: 28) Este quarto estágio corresponde ao tempo em que a humanidade alcançaria a sua plena maturidade. É conhecido como Era Messiânica.
Ora, nós sabemos que a promessa do derramamento do Espírito já começou a efetivar-se, tal como lemos em Atos: E cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente veio do céu um som, como o de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. Todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a orar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. (Atos 2: 1-4.)
A profecia de Joel cumpriu-se no passado, mas continua cumprindo-se hoje cada vez que pessoas se reúnem para buscar a Deus de todo o coração; cada renovação espiritual que acontece por um derramar do Espírito de Deus, é um cumprimento da profecia..

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